4 de novembro de 2011

Amazonas bate meta nacional e reduz desmatamento em 53% no mês de setembro de 2011


O trabalho desenvolvido pelo Governo Omar Aziz em parceria com orgãos federais, municipais e sociedade civil no combate ao desmatamento ilegal, apresentou os saldos positivos. O Estado do Amazonas registrou no mês de setembro de 2011 uma redução de 53,3%, superando a queda do desmatamento em toda a Amazônia Legal, que registrou 43%, conforme dados do Deter (Detecção de Desmatamentos em Tempo Real), divulgados esta semana. Na tarde desta sexta-feira, dia 4 de novembro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, apresentou os números do Amazonas à imprensa local. Os dados do Amazonas são os mais positivos da história em redução do desmatamento dos últimos quatro anos do mês de setembro.

A titular da SDS, Nádia Ferreira, atribui o resultado a uma série de medidas adotadas pelo Governo do Amazonas, por meio da SDS, que agiu de forma estratégica. “No início do ano o Governador Omar Aziz determinou que se priorizasse o trabalho preventivo e educativo no combate ao desmatamento ilegal. Foi então que elaboramos um planejamento estratégico contando com a parceria de outros orgãos estaduais, federais e municipais, além da sociedade civil, que focasse em resultados a médio e a longo prazo”, ressalta a secretária.

De acordo com a secretária, políticas públicas para reduzir desmatamento não é uma ação isolada, faz-se necessário a colaboração de todos os segmentos na aplicação de ações com foco no desenvolvimento sustentável com responsabilidade ambiental. As ações iniciaram em abril deste ano, com o lançamento do pacto pelo “Desmatamento Ilegal Zero”, em parceria com Governo Federal por meio do Ibama e, posteriormente, durante a Semana de Meio Ambiente, o lançamento do Programa de Regularização Ambiental das Propriedades Rurais (CAR/AM), Lei 3.635, de 6/7/11, sancionada pelo Governador Omar Aziz em julho. Esse último conta hoje com 454 adesões de produtores/pecuaristas do Sul do Estado junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

A partir daí, o Governo investiu em medidas educativas como as oficinas “Educar para não Queimar”, realizadas em 12 municípios, que capacitou 950 pessoas, e o Canal Aberto com o Produtor, realizado em 62 municípios, com a participação de aproximadamente 700 pessoas, especificamente da Região Metropolitana (RMM) e Sul do Estado, áreas de maior incidência de desmatamento no Estado. As ações são parte do “Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento no Amazonas (PPCD-AM)”, elaborado pela SDS/Ceclima. 

As ações de inteligência também foram intensificadas pelo Ipaam no período de janeiro a outubro de 2011. Foram realizadas 20 ações, correspondendo a um crescimento de 33% em relação ao ano anterior, o que contribuiu para a construção das missões de fiscalização com maior probabilidade de êxito no combate aos ilícitos ambientais, principalmente desmatamento para exploração e venda ilegal de madeira. “Parte desse resultado atribuímos ao serviço de inteligência feito preliminarmente, somado ao aspecto tecnológico e às imagens de satélite. Atuamos ainda com educação ambiental, no sentido de persuadir do pensamento das pessoas a prática da queimada”, declara Ademir Stroski, presidente do Ipaam.

Em agosto, as ações de prevenção e combate às queimadas e incêndios florestais foram intensificadas a partir de uma ação integrada. O Governo apostou num esforço conjunto não apenas das instituições que tem competência legal para conduzir o processo, mas também do envolvimento de toda a sociedade para reduzir os índices de focos de calor.

Sob o comando do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima/SDS), foi instalado o Centro Integrado Multiagências do Amazonas (Ciman-AM), uma estrutura operacional que deu mais agilidade ao monitoramento e fiscalização, além de ampliar a formação de brigadas de incêndio, formando 305 brigadistas em 11 municípios. “Ficamos lisonjeado em ter contribuído como parceiro dos órgãos que se preocupam com a questão do desmatamento em nosso Estado. Essa redução significa que estamos fazendo a nossa parte pela diminuição das queimadas no Amazonas”, declara o Coronel Dias, Comandante do Corpo de Bombeiros.

Com o apoio da Polícia Militar e da Aeronáutica foram realizados ainda seis sobrevoos, identificando queimadas e desmatamento em tempo real em regiões de difícil acesso.

Com o Ciman, o Governo passou a ter uma ação coordenada, planejada e pontual, principalmente na época do ano em que o calor é mais intenso. Instalado na sede do Corpo de Bombeiros para atender o período considerado crítico, o Ciman será desativado, com retorno previsto para 2012.

A ação integrada sob o comando da SDS reuniu Corpo de Bombeiros (CBMAM), Defesa Civil, Grupo Estratégico de Combate aos Crimes Ambientais (GECAM), órgão vinculado ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Batalhão Ambiental da Polícia Militar, PrevFogo (Ibama), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Polícia Rodoviária, Polícia Militar, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),  Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Federação da Agricultura do Amazonas (Faea),  O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Prefeitura de Manaus, Secretarias Municipais e demais atores da sociedade civil.

17 de outubro de 2011

Governo do Amazonas dá a largada para a redução de emissões na Copa de 2014


O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado do  Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), trabalha na formulação de um inventário que vai permitir a realização de uma Copa com baixa emissão em 2014. As discussões iniciaram na manhã desta segunda-feira, dia 17 de outubro, na oficina "Pegada de Carbono", realizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o apoio do Governo do Amazonas por meio da SDS, e em parceria com a Embaixada Britânica. O evento vai até amanhã, terça-feira, dia 18 de outubro.

A titular da SDS, Nádia Ferreira, explica que o formato do evento segue para as 12 sedes da Copa de 2014, tendo o Amazonas abrindo o calendário de agendas no Brasil. "Somos os primeiros nessa discussão, esperamos aproveitar ao máximo essa troca de experiências com a equipe de Londres e amanhã ter um número de resultados positivos, além de ações concretas para iniciar as implementações", declara.

"O inventário é um guia que vai nos mostrar dentro de ações planejadas, onde vão acontecer emissões de carbono, isso inclui o setor de transportes, hotelaria, turismo, alimentação, etc. A partir desse guia, será possível definir a melhor forma de redução de emissões e gerar benefício econômico e social", explica João Talocchi, coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima/SDS).

Para o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP-Copa), Miguel Capobiango, o evento tem sintonia com o trabalho que já está sendo realizado no Estado. "O evento na Amazônia guarda as preocupações ambientais, que caracterizam a copa verde. No caso do Amazonas, existe uma preocupação maior relacionada à potencialização das questões direcionadas ao meio ambiente e ao desenvolvimento em todos os aspectos que são inerentes ao Governo do Estado", afirma.

Judith Sykes, da empresa Useful Simple Projects, que trabalhou no projeto de Londres para as Olimpíadas de 2012, ressalta que um dos principais desafios do projeto na capital londrina foi inserir a sustentabilidade em todo o contexto do projeto. “Desenvolver objetivos é fácil, o problemas é implementar o objetivo. Vai ser um desafio fazer com que todos os envolvidos, por exemplo, projetistas do estádio, de transportes, etc., insiram em seus projetos os conceitos, para o planejamento sair do papel e ser cumprido”, explica Judith.

A oficina "Pegada de Carbono" vai até amanhã, terça-feira, dia 18 de outubro. Está sendo realizada no Auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), localizado na Av. Joaquim Nabuco, 1919, bairro Centro, zona Sul de Manaus, das 9h às 18h.

-- 
Nívia Rodrigues

SDS

6 de outubro de 2011

Steve Jobs deixa legado também no mundo da sustentabilidade


capa.jpg
Na noite desta quarta-feira, 5 de outubro, o mundo se comoveu com a notícia da morte do fundador da Apple, Steve Jobs. Dono de uma personalidade marcante e revolucionária, Jobs mudou a forma de consumir produtos eletrônicos e deixou uma legião de fãs inconsoláveis. Seus produtos se tornaram objetos de desejo e estimularam o consumismo, mas também mostraram como as tecnologias podem ser eficientes e estimular causas nobres.

Em 2006, um estudo divulgado pela ONG Greenpeace alertou que os laptops da companhia continham substâncias tóxicas perigosas à saúde. O que se viu depois disso foi uma série de melhorias nos equipamentos da Apple em busca de reduzir os danos à saúde dos consumidores e do planeta.

Em 2007, Steve Jobs chegou a escrever uma carta aberta ao público em que admitia as falhas da empresa nessa área e determinava a remoção de materiais químicos perigosos dos seus produtos. Três anos depois, um novo dado da ONG apontou que os produtos da empresa de Steve Jobs foram considerados “livres de substâncias danosas”.

Dos 2.6 pontos (dentre 10 possíveis) obtidos no primeiro relatório, a nota da Apple já subiu para 4.9 – o que ainda não é bom, destaca o Greenpeace. Apesar de elogiar a atuação da empresa no que diz respeito à redução do uso de substâncias tóxicas, a ONG alerta que a empresa ainda precisa se posicionar publicamente quanto à tentativa de proibição de alguns materiais químicos em alguns países e quais os seus planos com relação a isso.

MacBook Pro e iPad

Uma das maiores ferramentas da Apple na luta por se tornar uma empresas mais sustentável é o MacBook Pro. Lançado em 2008, o laptop de Steve Jobs é comercializado com o slogan de “o mais ecológico da história”. Altamente eficiente, a máquina consome apenas um terço da energia de uma lâmpada quando ligado. Além disso, não possui mercúrio, PVC nem arsênico na sua composição e é manufaturado em monobloco, o que facilita que as peças do computador sejam reutilizadas quando o equipamento for descartado.

O último lançamento de Jobs, o iPad, também é livre de uma série de produtos tóxicos, como arsênico, poluente BRF, mercúrio e PVC, possui alumínio e vidro na sua composição, o que o torna potencialmente reciclável, e possui alta eficiência energética - a bateria do produto pode aguentar 10 horas de vídeo e até um mês em stand-by (tempo realmente surpreendente).

Aplicativos e leitura digital

Com a popularização dos aparelhos vendidos por Jobs, aumentou também o número de leitores de e-book, ou livros digitais. Com o iPad, ficou mais fácil e confortável ler livros, jornais, revistas e documentos sem precisam usar uma única folha de papel.

Além dos livros, na loja virtual da Apple é possível encontrar milhares de aplicativos que podem ser usados em iPads, iPhones e iPods – muitos dos quais trazem a sustentabilidade como tema principal.
Assim, seja para descobrir se aquele produto no supermercado é produzido de forma responsável, para se atualizar das novidades do mundo da sustentabilidade ou apenas para se divertir enquanto joga um game que alerta para os danos causados pela produção de gadgets ao redor mundo, os aplicativos do iTunes já se tornaram uma ferramenta a favor da conscientização dos consumidores.

Emoções e experiências

Para muitos, mais que um simples empresário ou criador, Jobs ficará marcado como um homem que compreendeu que para conectar pessoas a qualquer coisa é preciso mexer com as emoções e experiências. Para o comediante britânico Stephen John Fry, Jobs compreendia que, como seres humanos, nossa primeira relação com qualquer coisa é a emocional.

Essa sensibilidade deveria ser incorporada a outras iniciativas, como as que lutam por causas nobres, opina o fotógrafo e escritor nova-iorquino, Matthew McDermott. “Em primeiro lugar somos seres emocionais. Mas ainda assim, quando falamos sobre clima, energia, biodiversidade, muitas vezes tentamos apelar para a razão, para o intelectual. Isso não funciona”, defendeu em um artigo publicado no site Treehugger.

“Cultivar o amor, a compaixão, todo vínculo emocional importante que Jobs aplicava tão bem no campo da tecnologia. Aplicar isso ao ambientalismo, seja em escala global ou local, aos sinais exteriores de uma baixa emissão de carbono, ao eco-friendly, e à sustentabilidade ecológica e social vai aparecer naturalmente”, concluiu

Fonte: EcoD

Tecnologia emprega resíduos madeireiros na construção de casas populares


Maquete de uma edícula com paredes de rolo-resto.
(Divulgação)


O uso de rolo-resto (miolo de toras de madeira) para a construção de casas de madeira está sendo apontado como uma alternativa econômica, social e ambientalmente viável para o Amazonas.

Com um custo total de aproximadamente R$ 6,2 mil para a construção de uma casa de 43,56 m², com sala, dois quartos, cozinha e banheiro, as vantagens envolvem redução dos custos de manejo, geração de novos empregos e minimização de riscos e impactos ambientais. Os resultados fazem parte da dissertação de mestrado “Utilização de rolo-resto gerado pela indústria de chapas compensadas na construção de habitações populares”. O trabalho foi desenvolvido pelo engenheiro florestal André Vilhena de Oliveira, sob a coordenação do pesquisador Mauro Thury de Vieira Sá, ambos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM).
Conforme levantamento feito junto a três indústrias de compensados, no Amazonas são descartados, como resíduos, 2.384 m³/mês de rolo-resto, que poderiam ser utilizados para a produção de paredes e divisórias de baixo custo.
“O déficit habitacional e as técnicas de construção precárias são graves problemas enfrentados pela população carente. As dificuldades econômicas e as poucas opções de materiais e de técnicas de construção induzem a população à edificação de moradias com pouco conforto e baixo nível de segurança. Esse modelo de moradia proporciona conforto e mantém a identidade regional”, destacou Oliveira.
Quanto ao valor da casa, Oliveira salientou que não está incluído qualquer tipo de tratamento contra fungos e insetos para aumentar a durabilidade e a qualidade dos roletes. Mas, a pesquisa oferece uma alternativa para melhorar as condições habitacionais da periferia das cidades e da área rural.
Foco ambiental
Durante a pesquisa, constatou-se que do total de resíduos gerados pelas indístrias de compensados, 85% é aproveitado para gerar vapor e energia e 15% do material é vendido para terceiros. Isto é, os resíduos são utilizados para produção de energia em caldeiras, para a confecção de embalagens para uso da própria fábrica e também para a produção de paletes.
Ainda segundo dados apresentados pelo autor da pesquisa os estudos apontam que uma casa em madeira custa menos que uma construída em concreto, além de ser mais rápido o tempo de montagem. “É preciso ressaltar que o tempo será menor, desde que haja disponibilidade de matéria-prima e que o fornecimento desta não oscile em prol da ação de monopólios, como acontece nas obras tradicionais de alvenaria”, ressaltou.
Outra vantagem é que os custos dos roletes são menores que os da madeira tradicionalmente utilizada nas construções.
Rolo-resto
As toras são transformadas em chapas de compensado após o processo de torneamento na confecção das lâminas, desse processo surge o rolo-resto, que é a parte central ou miolo da tora, que é descartado pela indústria madeireira. Também denominados roletes, são usados para produzir energia por meio da queima nos fornos das caldeiras das próprias indústrias de compensados.
Espécies utilizadas nas fábricas de compensados:
Sumaúma (C. pentandra), muiratinga (M. sclerophylla), copaíba (C. duckei), assacu (H. crepitans), virola (V. surinamensis), breu (Protium sp.), amapá (Brosimum parinariodes), jacareúba (C. brasiliense), paricarana (Pithecellobium corymbosum) e andiroba (Carapa guianensis).
Foto 1 - Confecção do encaixe da ponta do rolete em serra circular. (Divulgação)
Foto 2 - Planta Baixa do Protótipo da Casa de Roletes em Escala 1/50. (Divulgação)
Luis Mansueto - Agência Fapeam

5 de outubro de 2011

Municípios do Sul do Amazonas registram redução nas taxas de desmatamento

Os municípios de Novo Aripuanã, Lábrea, Boca do Acre e Apuí, localizados no Sul do Amazonas, que vinham registrando altos índices de desmatamento, reduziram as taxas, conforme dados divulgados ontem, dia 3 de outubro, pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um dos fatores que contribuiu para os resultados foram as ações que o Governo do Amazonas vem realizando nessas áreas desde abril deste ano.

Em análise detalhada sobre os dados referentes ao Amazonas, o Estado registrou, no período entre janeiro e agosto deste ano, 109,18 km2 de desmatamento.  No mesmo período, do ano anterior (janeiro-agosto de 2010), o desmatamento registrado foi de 110,85 km2. Comparando-se os dois períodos analisados, a redução na taxa de desmatamento mo Amazonas foi de 1,5%.  

Os municípios onde o Governo do Amazonas intensificou os trabalhos de prevenção e combate ao desmatamento registraram redução expressiva nas taxas: Novo Aripuanã (2010 - 12,6 / 2011 - 2,49), Lábrea (2010 - 22,17 / 2011 - 8,55), Boca do Acre (2010 - 5,07 / 2011 - 3,1) e Apuí (2010 - 22,27 / 2011 - 18,75). Confirmar dados na nota em anexo.

Estratégias

Em agosto de 2011, o Governo Omar Aziz intensificou as ações em uma parceria com o Governo Federal e Municipal, além da sociedade civil, e montaram o Centro Integrado Multiagências de Combate às Queimadas e Incêndios Florestais (CIMAN-AM), com sede no Corpo de Bombeiros. Uma das táticas em execução é uma ação dupla utilizando um helicóptero da Policia Militar, para sobrevoar pontos de calor detectados nos laboratórios de sensoriamento remoto, enquanto equipes se deslocam via terrestre para confirmar os focos e adotar medidas de fiscalização e controle do fogo. O CIMAN está sob a coordenação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) com base na sede do Corpo de Bombeiros, que garante o plantão de monitoramento 24h.

Na “sala de situação” (Ciman), uma equipe de plantão recepciona as informações dos órgãos que estão trabalhando com as imagens de satélite, e encaminha para as equipes de campo (fiscalização e brigadistas). Mas a participação dos orgãos tem feito o diferencial: a Defesa Civil, por exemplo, acompanha o monitoramento diário e fica em estado de alerta para qualquer situação de risco mais abrangente; técnicos da Prefeitura, SDS/Ceclima, estão de plantão no Ciman recebendo informações dos municípios; e, o Corpo de Bombeiros, formou 273 brigadistas somente no ano de 2011, em 12 municípios, reforçando o apoio de campo para eventuais situações.

Vale destacar que o Governo do Amazonas por meio da SDS e do Ipaam suspendeu todas as licenças para queima em função do período critico de redução da umidade relativa do ar.

O CIMAN-AM é formado pela SDS, Corpo de Bombeiros, Ipaam (Gecam), Defesa Civil, Polícia Militar, Ibama (PrevFogo), Polícia Rodoviária, ICMBio, Sipam, Inmet, Incra, Funai, FAS, GTA, Faea,  Idam, Secretarias Municipais e sociedade civil.

--
Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação SDS

4 de outubro de 2011

Governo avança na elaboração da Lei de Serviços Ambientais do Amazonas


Foto: Divulgação/SDS
O Governo Omar Aziz avança no trabalho de incentivo a proteção de áreas e recursos naturais através de uma política estadual de Valorização dos Serviços Ambientais. Nos próximos dias 3 e 4 de outubro, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) realiza a oficina "Instrumentos Econômicos e Financeiros da Política de Serviços Ambientais do Amazonas", cumprindo mais uma etapa da elaboração da proposta de Lei do Estado. A ação é coordenada pelo Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) em parceria com o Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas. O Amazonas será o terceiro estado do país a contar com uma Lei de Pagamento por Serviços Ambientais, somente o Acre e o Espírito Santo já tem uma política instituída legalmente. 

O evento será realizado no Auditório da Casa da Ciência - Campus 1 do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), localizada na Avenida Otávio Cabral, número 2.936, bairro Aleixo (acesso pela Av. André Araújo), das 8h às 18h.

A Oficina tem por objetivo discutir e identificar mecanismos econômicos e financeiros, estruturas funcionais e estratégias de execução, pertinentes à constituição do Sistema de Gestão dos Serviços Ambientais do Estado do Amazonas, que visa à conservação dos ecossistemas, a manutenção dos serviços da natureza e a geração de benefícios sociais.

“Esse é um debate importante, precisamos criar incentivos econômicos para a conservação da biodiversidade e prever a repartição dos benefícios sociais aos que preservam. É importante a segurança jurídica. O desafio é transformar o conceito de floresta em pé em marco regulatório que contemple o pensamento e a realidade da sociedade amazonense”, ressalta Nádia Ferreira, titular da SDS.

Instrumentos Econômicos

Após as consultas públicas realizadas em seis municípios e as contribuições da sociedade, captadas via internet, para a elaboração da Minuta de Lei, a partir desse encontro será discutido o capítulo que trata dos mecanismos econômicos e financeiros. Por conta disso, especialistas da área vão se reunir para discutir os instrumentos a serem estruturados pela política de valorização dos Serviços Ambientais no Amazonas, destacando a forma de como será realizada a captação e a distribuição dos recursos.

“Os mecanismos econômicos e financeiros são o coração desta Lei. Sem um sistema efetivo de captação, gestão e distribuição de recursos e benefícios, a Lei não funcionará. Nesta oficina, teremos a oportunidade de construir, junto à sociedade, um sistema que nos conduza a uma nova lógica econômica, em que a natureza e àqueles que a protegem terão seu valor reconhecido” ressalta João Talocchi, coordenador do Ceclima.

Rodrigo Freire, coordenador de Florestas do Ceclima, explica que "Esse é um dos pontos principais que precisa ter um perfil mais técnico e operacional. É necessário definir a estrutura dos instrumentos econômicos, como por exemplo, se serão instituídos por meio de incentivos, ICMS ecológicos, fundos, etc.", explica Rodrigo Freire.

As consultas já foram realizadas nos municípios de Apuí (19 e 20/7); Parintins (27 e 28/7); Humaitá (8 e 9/8); São Gabriel da Cachoeira (17 e 18/8); Carauari (24 e 25/8) e Tefé (16 e 17/9) com a participação de aproximadamente 70 pessoas por município. A próxima consulta será realizada em Manaus, no dia 11 de novembro, que encerrará essa fase do processo.

O documento está disponível no site da SDS (www.sds.am.gov.br) para contribuições de toda a sociedade, desde o dia 21 de março deste ano, a partir das comemorações do Dia da Floresta, permanecendo até a próxima terça-feira, dia 4 de outubro de 2011.

Metodologia

Os participantes, especialistas em segmentos na área ambiental, se dividirão em grupos de trabalho, para discutir os diversos painéis e sua integração e relevância para a Lei de Serviços Ambientais do Amazonas. No primeiro dia, será discutida a captação de recursos e a execução do Sistema de Gestão de Serviços Ambientais do Amazonas, como por exemplo, a experiência do Estado do Acre, que já instituiu a sua Política de Lei de Serviços Ambientais e da Suframa, com incentivos de convênios para investimentos na área de produção rural e sustentável.

No segundo dia de trabalho, serão discutidas as opções para a distribuição dos benefícios, uma vez que, sem uma distribuição efetiva, prática e justa, a Lei não atingirá o objetivo maior de proteger os recursos naturais e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais e indígenas que residem nas florestas.

Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação SDS

29 de setembro de 2011

2º. Fórum Mundial de Sustentabilidade: Análise da Secretária de Estado do Meio Ambiente Nádia Ferreira


nadia-foto-forum-capa

Titular da SDS faz análise do evento com relação à realidade amazônica

O 2º. Fórum Mundial de sustentabilidade alcançou o objetivo que se propôs: ampliou a participação de lideranças empresárias na discussão de temas em defesa de mecanismos bem sucedidos para o desenvolvimento sustentável mundial. Esse ano trouxe grandes personalidades, como por exemplo,  o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton; o ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger; e o fundador e presidente do Grupo Virgin, Richard Branson, além de especialistas na área ambiental.
O tema sustentabilidade foi abordado com diferentes percepções, e algumas até contraditórias. O mundo sempre caminhará assim, o homem tem essa grande capacidade de ter diferentes visões sobre o mesmo tema, mas é no equilíbrio das ideias que alcançamos os melhores resultados.
Durante os três dias estive atenta, ouvindo e anotando as mensagens que cada personalidade tentava nos passar.  Apresento aqui uma síntese do que ouvi, alguém pode discordar, mas são minhas impressões:
Arnold Schwarzenegger – Sustentou a ideia de que os defensores do planeta devem atrair a sociedade pelo sentimento e não com presságios alarmistas do medo e da culpa. “A economia verde tem que vir pela paixão e não pelo medo”.  Justificou assim, o investimento de U$ 600 bilhões em infraestrutura no ano de 2006 que a Califórnia fez, com estradas e mobilidade urbana. Afirmou que 50% da população brasileira e da americana não sabem o que é sustentabilidade. Será ?
Schwarzenegger declarou ainda que a Califórnia tem 30% de energia renovável (estão construindo grandes usinas eólicas) e que a meta para 2020 é de que 50% da frota da marinha norte-americana utilize combustível renovável. Ele criticou a economia tradicional à base de petróleo, e os prejuízos que acarreta à saúde pelos efeitos da poluição.  Elogiou o etanol brasileiro.
James Cameron – Admitiu que foi um estrangeiro arrogante ao se posicionar de forma tão veemente contra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Ele sugere que se ampliem os espaços de discussão com a sociedade sobre o tema, principalmente entre os caiapós e populações tradicionais. Cameron insiste que o Brasil deveria optar pelo potencial da energia solar e desistir de Belo Monte.
Dan Epstein – Apresentou sua experiência como Diretor de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, além de compartilhar os 12 objetivos prioritários para as ações relacionadas ao projeto olímpico: emissão zero de carbono; produção zero de lixo; transporte sustentável; água limpa; biodiversidade; baixo impacto ambiental; apoio às comunidades locais; acesso; emprego e negócios; saúde e bem estar; e inclusão social.
Finalizou a sua fala com alguns alertas: “ O mundo está olhando o  governo brasileiro e o Rio de Janeiro. Coloquem de lado os problemas e a maneira tradicional de trabalhar. Reúnam todos, coloquem o ego de lado e trabalhem juntos” . “ O prêmio é enorme: quatro bilhões de pessoas olharão para isso” . Digam aos políticos que eles passarão a ser amados depois disso”. E foi aplaudido por todos com muito entusiasmo.
Richard Branson – Defendeu a exploração econômica dos recursos da floresta, além do petróleo e gás, justificando que as pessoas precisam sair da linha da pobreza. Elogiou o etanol brasileiro, desde que a cana não seja plantada na floresta. Defendeu a energia nuclear ao declarar que nos últimos oito anos a tecnologia avançou muito, justificando que os reatores do Japão são de tecnologia antiga. Considera que o verdadeiro inimigo do meio ambiente são as emissões de carbono, que causam aquecimento global e as guerras. Afirma que suas empresas trabalham com energia suja (aviação marítima e trens), mas que está investindo em pesquisa de fontes de energia limpa. Por fim, sugere que deveríamos não comer carne às sextas-feiras para controlar a expansão da pecuária.
Adam Werbach  e Paul Hawken – Elogiaram o empresariado brasileiro que está unindo a sociedade para promover as mudanças que o Brasil precisa no mundo dos negócios sustentáveis. Igualmente, ressaltaram os Programas brasileiros de energia (etanol e hidrelétricas) como inovadores, e afirmaram que o Brasil está trabalhando para a sustentabilidade, sendo esse o melhor caminho. Afirma que os gestores e políticos devem ouvir mais as mulheres, elas geralmente apresentam as melhores alternativas para a sustentabilidade.  Finalizou que a sustentabilidade se dá em quatro níveis: social, ambiental, econômico e cultural. Todos devem ser igualmente considerados. Por fim, comparou a Amazônia como um ninho biológico, e observou que ainda temos muito o que descobrir nesse ninho da natureza.
Bill Clinton – Celebridade mais esperada, principalmente por ser líder mundial quando o assunto é responsabilidade social, meio ambiente e sustentabilidade. Personalidade carismática e simplicidade em pessoa, detalhes que deixou transparecer nas poucas horas que esteve em solo amazonense.
Comentou sobre os pontos que considera positivos no Brasil: possuir a maior floresta tropical do mundo; ter desenvolvido de forma inovadora a produção do etanol; reduzido 75% do desmatamento na Amazônia; 90% da energia são de fontes renováveis (hídrica). Fez um desafio ao Brasil, liderem os demais países do mundo na questão energética.
Afirmou que, dos 44 países que se comprometeram em reduzir suas emissões, apenas quatro agiram e vão conseguir atingir suas metas até 2012 - Alemanha, Grã-Bretanha, Suécia e Brasil, essas nações mudaram a maneira de como produzem e utilizam a energia, sem deixar de lado a busca pelo bem-estar social. “Se o Brasil conseguir aproveitar os sucessos alcançados até aqui e tomar as decisões certas, pode derrubar as barreiras mentais que impediram um acordo em Copenhague, gostaria que o Brasil liderasse o mundo na questão energética”.
Clinton discorreu sobre várias iniciativas dos países para maior eficiência energética e menores emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, Reino Unido - tiraram o carvão de circulação; Curitiba, Bogotá Colômbia passaram a utilizar ônibus híbridos; Rio de Janeiro e Los Angeles estão substituindo os semáforos por lâmpadas de led; incentiva a utilização de células fotovoltaicas, e comentou sobre a grande oportunidade de geração de empregos a partir de energias limpa, sugerindo utilizar os aterros como geradores de energia. Ele afirmou ainda que precisamos sustentar a vida acima de tudo, citou exemplos de empresas que estão mudando a forma de produção para aplicar os conceitos da sustentabilidade, como a Coca-Cola e Walmart. “Sustentabilidade não é debate político, mas é como podemos ter um mundo melhor para nossos filhos. Sozinho ninguém faz, mais juntos podemos fazer a diferença”. Foi aplaudido calorosamente por todos.
O Amazonas
O Amazonas se consagra como o melhor lugar do mundo para se discutir o tema global da sustentabilidade, em 2012 teremos pela 3ª. vez o evento em nossa cidade. O mundo começa a entender que tudo está conectado e que nossas ações têm repercussão no coletivo. O Amazonas pelas suas características naturais se consolida como sede mundial da sustentabilidade.
Porém, após o Fórum voltamos para nossa realidade amazônica de enfrentar os desafios do nosso dia-a-dia de consolidar as políticas existentes e formular novas políticas que induzam empresários locais nas diferentes atividades produtivas como: pecuaristas, madeireiros, pescadores, extrativistas, mineradores, representantes da construção civil e outros a desempenharem suas atividades de forma sustentável com menores impactos aos recursos da natureza, aperfeiçoando suas práticas de produção com tecnologia e inovação.
Todos foram unânimes quanto à necessidade da manutenção das nossas florestas, mas pouco se falou sobre as pessoas que vivem embaixo da copa dessas árvores, é para essas pessoas que canalizamos nossa energia, e ainda, identificar parceiros que venham construir conosco novas oportunidades de melhoria das condições de vida e trabalho para as populações dispersas nesse tão rico território, mas que será rico na medida em que se distribua a sua riqueza para sua gente preparando o presente e o futuro sustentável de um Amazonas mais verde, mais próspero e mais justo.
Nádia Cristina d’ Avila Ferreira
Secretária de Estado do Meio Ambiente do Amazonas

16 de setembro de 2011

Nathaly Rabelo é aprovada no Programa RH-Design.


A designer Nathaly Rabelo foi selecionada, juntamente com Iuçana de Moraes Mouco, Fabio Henrique Maximo, Magnólia Grangeiro Quirino e  Geane de Almeira Fontinele para o Programa de Capacitação de Recursos Humanos em Design - RH-Design, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Estado do Amazonas - FAPEAM e SEBRAE.  

O RH-Design tem como objetivo a capacitação de recursos humanos em design, na área de madeira e móveis  de forma a possibilitar a geração de condições favoráveis à competitividade, desenvolvimento e inovação tecnológica e Micro e Pequenas empresas do Amazonas, por meio de concessão de bolsas de estudo. 

 Os cinco profissionais aprovados farão o Curso de Especialização em Master Design no Centro Tecnológico do Setor de Móveis da Região de Marche (Cosmob), na Itália, pelo período de 6 meses. 


Os recursos para financiamento atingem os R$ 130 mil, sendo que 50% são oriundos da FAPEAM e os outros 50% são financiados pelo Sebrae para apoio dos cinco bolsistas aprovados. De acordo com as possibilidades orçamentárias poderão ser incorporados novos recursos.
O processo de seleção se deu pelo Edital n. 011/2011 RH-Design/FAPEAM-SEBRAE, onde os candidatos foram analisados pelos critérios: Titulação, Formação complementar, Experiência profissional e criação de produtos.  O resultado foi divulgado no site da FAPEAM, no dia 8/09/2011. A duração do Programa é de até 11 (onze) meses.
 Outros 10 profissionais, que submeteram proposta, foram cadastrados em uma lista de reserva.

IMPLEMENTAÇÃO

 Os designers selecionados já foram convocados pela FAPEAM e estão providenciando a documentação necessária para o recebimento da bolsa, bem como a retirada do visto de Estudante para a Itália. A previsão é de que até o final deste ano o grupo siga para a cidade de Pesaro.


PARCERIA TECNOLÓGICA
 Ao final do curso, retornando ao estado, o grupo fará um estágio de aplicação técnica pelo período de 3 meses em empresas amazonenses do setor moveleiro.


Links:

FAPEAM divulga resultado do RH-Design em parceria com o Sebrae


Arte/FAPEAM
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amazonas (Sebrae) divulgaram o resultado de seleção do Programa de Apoio à Capacitação de Recursos Humanos em Design – RH-Design, conforme a Decisão 167/2011, do Conselho Diretor referente ao Edital 011/2011.
O objetivo do Programa RH-Design é induzir a capacitação de recursos humanos em design, com ênfase na área de madeira e móveis, em um centro internacional especializado, para a formação de profissionais qualificados, que possibilite a geração de condições favoráveis à competitividade, ao desenvolvimento e à inovação tecnológica de micro e pequenas empresas do Estado do Amazonas, por meio da concessão de bolsas de estudos.

Os cinco candidatos aprovados foram: Iuçana de Moraes Mouco, Fabio Henrique Dias Máximo, Magnólia Grangeiro Quirino, Geane de Almeida Fontinele e Nathaly Pinheiro Rabelo.

Conforme a Decisão, os demais candidatos classificados, vão fazer parte de um cadastro de reserva, são eles: Rodrigo Souza da Silva, Flávio Rosas Barbosa, Alberto Luiz Fernandes Queiroga, Sharlene Melanie Martins de Aráujo, Rômulo do Nascimento Pereira, Roberto Lázaro Silva Prata, Lúcio Flávio Barroso de Vasconcellos, Thays Obando Brito, Adriana Bentes Mar e Erik Silva dos Santos.

Os recursos para financiamento atingem os R$ 130 mil, sendo que 50% são oriundos da FAPEAM e os outros 50% são financiados pelo Sebrae para apoio dos cinco bolsistas aprovados. De acordo com as possibilidades orçamentárias poderão ser incorporados novos recursos.
Os cinco primeiros colocados receberão financiamento e aperfeiçoamento profissional na área de desenho industrial, no período de seis meses, no Centro Tecnológico de Mobiliário (Cosmob), em Pesaro, Marche, Itália.
Nos próximos dias a FAPEAM irá entrar em contato com os selecionados, via e-mail, repassando os procedimentos para a implementação dos benefícios.
Confira o resultado completo aqui.

Sebastião Alves - Agência FAPEAM

Bombas de Semente – aprenda a fazer a sua e participe do “exército verde”

Matéria do Site: Coletivo Verde

  
Seed Bomb é sem dúvida um dos projetos mais criativos já criados para reflorestar áreas devastadas. Desenvolvido pelos designers Hwang Jin Wook, Jeon You Ho, Han Kuk Il e Kim Ji Myung o Seed Bomb é um conceito de “bombas” feitas em plástico biodegradável que ao serem lançadas soltam cápsulas com sementes para recuperar áreas degradadas.



Cada cápsula possui um solo artificial contendo as sementes. Ao “bombardear” o solo a cápsula se prende ao terreno e mantém a planta viva até que a umidade produzida por ela derreta o plástico e a planta consiga se fixar no solo. Com uma “arma” destas ao nosso alcance, poderíamos transformar grandes áreas devastadas em lindas paisagens.

Aprenda a fazer uma “bomba” de sementes


Por que não utilizar o mesmo conceito em lugares que estão a nossa volta?

Terrenos baldios, praças abandonadas e canteiros esquecidos poderiam virar verdadeiras áreas verdes com uma biodiversidade incrível, pensando nisso, o site Planet Green desenvolveu uma receita que pode ser preparada em casa para fazer a sua bomba de sementes.

Ingredientes:
  • Argila
  • Composto orgânico
  • Sementes de sua escolha.
Preparo: Para cada 5 partes de argila, deve-se misturar uma de composto orgânico e uma de sementes. Mitsture oss ingredientes e adicione água aos poucos até a mistura ficar homogênea. Por fim, basta apertar bem a massa que se formou, molda-la em pequenas bolinhas e deixar secar no sol por algumas horas até que a argila endureça.
Mais do que admirar projetos inovadores e revolucionários como as bombas ecológicas caseiras, é o espírito sustentável de cada um, aliado a atitude e vontade de transformar o local em que vivemos que conta. Que tal juntar os amigos e familiares e até ensinarmos as crianças a prepararem de maneira divertida, nossas próprias armas de transformação positiva?
Mais: Planet Green

24 de agosto de 2011

Cigás discute exploração e beneficiamento do Caulim




A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) recebeu nessa quarta-feira, dia 24, representantes da empresa Kalamazon Estudos Geológicos Ltda., e o Deputado Estadual e Presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), Sinésio Campos, para tratar sobre a exploração do caulim e da utilização do gás natural no beneficiamento desse produto.
Durante a reunião, os representantes apresentaram o projeto da empresa para exploração e processamento do caulim no Estado do Amazonas, como também o interesse na utilização do gás natural no processo produtivo, que compreende a secagem do produto.
O caulim é um mineral de argila de cor branca e com diversas aplicações na indústria, principalmente na de papel, farmacêutica, cosméticos, de tintas, e na construção civil. A previsão é que o empreendimento gere aproximadamente 250 empregos diretos e 2.500 indiretos, podendo passar de 5.000 a 10.000 postos de trabalho caso seja viabilizada a implantação da cadeia produtiva no Estado, como as indústrias de cerâmica branca e vidros.
Segundo os representantes da Kalamazon, a estimativa de produção do produto é de 250 a 500 mil toneladas de caulim por ano. Para isso, eles preveem o uso de 40 a 50 mil metros cúbicos de gás natural por dia na primeira etapa.
De acordo com o Diretor-Presidente da Cigás, Lino Chíxaro, é fundamental que haja uma harmonia entre o projeto da Kalamazon e as expectativas da Cigás. “São iniciativas importantes que contribuirão significativamente para o desenvolvimento do Estado do Amazonas”, destacou o Diretor-Presidente.


Fonte: Izabelly Costa
Assessoria de Comunicação da Cigás

23 de agosto de 2011

BOLETIM: QUEIMADAS NO AMAZONAS


 Boletim técnico-informativo com as últimas informações sobre os focos de calor no Estado do Amazonas.
AMAZONIA LEGAL: REFERÊNCIA SATÉLITE - NOAA15
Em relação ao mês de agosto de 2011 (1º. a 22 de agosto) a Amazônia Legal registrou
3.452 focos de calor. O Amazonas ocupa a  6° posição na Amazônia Legal com  194
focos, 1° lugar Mato Grosso (997 focos), 2° lugar Pará (953), 3° lugar Tocantins (647),
4° lugar Maranhão (395), 5° lugar Rondônia (259), 7° lugar Acre (6) e Amapá (1).
Em relação ao mesmo período do ano passado houve uma redução de 9.038 focos de
calor, já  que  no período entre  1º. e 22 de Agosto de 2010 foram registrados 12.490
focos de calor na Amazônia Legal.

ESTADO DO AMAZONAS:
MUNICÍPIOS:
Em relação aos 194 focos de calor totais no Amazonas, Apuí lidera o ranking com 53
focos. Canutama (32), Manicoré (23), Novo Aripuanã (21) e Maués (16) seguem como
os mais representativos.
Em relação ao mesmo período do ano passado houve um aumento de 158 focos de
calor, dado que entre 1º. e 22 de Agosto de 2010 foram registrados 36 focos de calor
no Amazonas.

UNIDADES TERRITORIAIS:


UNIDADES DE CONSERVAÇAO FEDERAIS: 3 focos de calor registrados nas unidades de
conservação federais: RESEX Ituxi (1), FLONA Iquiri (2), ambas no município de Lábrea.

UNIDADES DE COSERVAÇÃO ESTADUAIS: Zero focos de calor registrados nas unidades
de conservação estaduais.
TERRAS INDÍGENAS: 21 focos de calor registrados em Terras Indígenas:
T.I. Tenharim Marmelos (11), localizada nos municípios de Humaitá e Manicoré; T.I
Tenharin do Igarapé Preto  (4), no município de Novo Aripuanã; T.I Jacareuba (2), nos
municípios de Canuitama e Lábrea; T.I Pirahã (1), em Humaitá; e T.I Rio Biáá (1), em
Carauari e Jutaí.

PROJETOS DE ASSENTAMENTOS:  69 focos de calor registrados em Projetos de
Assentamento. PA Rio Juma (37),  em Apuí;  PA Mapinguari (23),  Sul de  Canutama e
Lábrea; e, PAE Aripuanã-Guariba (2), em Novo Aripuanã e Apuí

Mapa do AMAZONAS com a distribuição dos focos de calor para o mês de agosto de 2011



Fonte: 
Nívia RodriguesAssessoria de Comunicação SDS
MAIS INFORMAÇÕES: 3659-1823

22 de agosto de 2011

Ação integrada do Governo do Amazonas apresenta resultados no combate às queimadas e incêndios florestais


O Governo do Amazonas vem atuando de forma intensa no combate às queimadas e incêndios florestais no Estado, contando com a parceria do Governo Federal e municipal, além da sociedade civil, que formam o Centro Integrado Multiagências de Combate às Queimadas e Incêndios Florestais (CIMAN-AM). Uma das táticas em execução desde a semana passada é uma ação dupla utilizando um helicóptero da Policia Militar, para sobrevoar pontos de calor detectados nos laboratórios de sensoriamento remoto, enquanto equipes se deslocam via terrestre para confirmar os focos e adotar medidas de fiscalização e controle do fogo. O CIMAN está sob a coordenação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) com base na sede do Corpo de Bombeiros, que garante o plantão de monitoramento 24h.

Na ação da última quinta-feira (18), foram detectados, a partir do monitoramento de satélites, 20 focos de calor na região dos municípios de Manacapuru, Iranduba e Novo Airão. As equipes confirmaram os pontos, controlaram o fogo e conseguiram identificar os infratores, que foram autuados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Foram apreendidos ainda 87 m3 de madeira e um caminhão tipo basculante contendo 7m3 de madeira em prancha. Uma serraria foi lacrada e foram expedidos cinco termos de apreensão de madeiras, além de seis autos de infração por supressão vegetal, perfazendo o total de multas no valor de R$ 85.708,59. As multas foram emitidas com base na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98). “Estamos usando todo o nosso potencial de fiscalização, além de monitoramento no laboratório de geoprocessamento, de modo a conter as queimadas neste período crítico de seca no Estado” declarou o presidente do Ipaam, Antônio Stroski.  

O subsecretário da SDS, Hamilton Casara, ressalta a importância da integração e compartilhamento de dados entre os órgãos envolvidos no processo, que possibilita a agilidade da ação em campo. “A “sala de situação” (CIMAN-AM), está sendo estratégica para o combate às queimadas. Uma equipe de plantão recepciona as informações dos órgãos que estão trabalhando com as imagens de satélite, e encaminha para as equipes de campo (fiscalização e brigadistas). O apoio aereo também está sendo fundamental porque nós conseguimos identificar os focos de calor e queimadas em lugares distantes, que levariam dias para chegar via terrestre”, diz Casara.

Importante destacar que o Governo do Amazonas por meio da SDS e do Ipaam suspendeu todas as licenças para queima em função do período critico de redução da umidade relativa do ar. “Os responsáveis por atos de queimas irregulares serão responsabilizados pelos órgãos de fiscalização, que deverão garantir o cumprimento da lei”, frisa Casara.

BR 319, BR 174 e AM 010 estão na lista de monitoramento

No decorrer desta semana, a ação dupla (aérea e terrestre) será realizada nos municípios de Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Itapiranga e Nova Olinda do Norte, que compreendem parte da BR 319. “Além da nossa ação de combate que conta com o apoio da Polícia Rodoviária, o Corpo de Bombeiros vai formar novas brigadas nessas áreas para que auxiliem no processo do controle das queimadas ilegais”, explica Casara.

De acordo com o subsecretário, em seguida será a vez da BR 174, que engloba os municípios de Presidente Figueiredo, regiões de assentamentos, chegando até a divisa do Estado de Roraima. “Estaremos na próxima semana indo para a AM 010, na área de Rio Preto da Eva e Itacoatiara, principalmente na região de Novo Remanso e Distrito de Lindoia, regiões que historicamente têm se destacado com queimadas até mesmo em função da atividade agrícola naquela região”.

Na região sul do Amazonas o monitoramento está sendo reforçado nos municípios de Lábrea, Humaitá, Canutama, Manicoré e sul de Humaitá, onde o Ibama já vem realizando um significativo esforço de fiscalização.
O CIMAN-AM é formado pela SDS, Corpo de Bombeiros, Ipaam (Gecam), Defesa Civil, Ibama (PrevFogo), Polícia Rodoviária, ICMBio, Sipam, Inmet, Incra, Funai, FAS, GTA, Faea,  Idam, Secretarias Municipais e sociedade civil.
-- 
Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação SDS

26 de maio de 2011

SEMANA DO MEIO AMBIENTE DO AMAZONAS 2011

Governo do Amazonas dá início às atividades da Semana de Meio Ambiente 2011
Mensagens de Leis, Assinatura de Decretos, Termos de Cooperação, Encontro de Negócios, Exposições, Oficinas, Teatro, Desfile de Moda e Plantio de Mudas estão na programação.

Florestas é o tema de 2011 da Semana de Meio Ambiente do Amazonas, que começa a partir de 1º. de junho, sob o comando da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). A solenidade de abertura será realizada, excepcionalmente, no dia 3, a partir das 10h, no Auditório Belarmino Lins da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), localizada na Avenida Mário Ypiranga Monteiro, 3950, Parque 10 de Novembro, na zona Centro Sul.

No dia 3 de junho, o Governador do Estado, Omar Aziz, encaminhará a ALE, atos administrativos voltados para o fortalecimento da Gestão Ambiental do Amazonas. Dentre eles, destaque para as mensagens: Lei do Programa de Regularização Ambiental de Propriedades Rurais (CAR/AM) e a Lei do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da Sub-Região do Purus. Será assinado, ainda, o Decreto de Eficiência Energética e Decreto de Subvenção da Borracha. Na ocasião, a SDS assinará também um Termo de Cooperação com a Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Comissão de Meio Ambiente. Para finalizar o ato solene, será entregue a Carta das Mulheres da Floresta, a ser elaborada no período de 1º. a 3 de junho, durante o I Encontro das Mulheres da Floresta.

A programação envolve todos os órgãos e instituições vinculadas ao Sistema SDS: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e Companhia de Gás do Amazonas (Cigás).

Capital e Interior

A programação inicia no dia 1º. e segue até domingo, dia 5, com atividades em Manaus e no interior, em especial, nas Unidades de Conservação estaduais do Amazonas. Entre as atividades que se destacam no interior, está a implementação do Acordo de Pesca da Ilha da Paciência, no município de Iranduba, no dia 4 de junho, que reunirá 120 famílias e tem por objetivo regularizar a atividade pesqueira em mais de 30 lagos que formam o complexo da Ilha. Nas Unidades de Conservação estaduais, a programação conta com Bliz Ambiental (BR-319), Olimpíada Ambiental, Gincana Ecológica, Mutirão de Limpeza, Oficinas de Artesanato e de Reciclagem, Palestras, Exposição Fotográfica, Passeatas de Sensibilização, e muito mais.

Na capital, os destaques são para o I Encontro das Mulheres da Floresta, de 1º. a 3 de junho; atividades educativas e esportivas no Parque Sumaúma (Cidade Nova), no dia 2 de junho. Ainda no dia 2 de junho, às 16h, o Teatro Manauara servirá de palco para o Grupo Boca de Cena, que apresentará uma peça com temática ambiental, sensibilizando o público jovem para a importância das florestas e da reciclagem. O evento contará com a participação de 400 alunos da rede estadual de ensino.

Nos dias 2 e 3, acontece ainda o I Encontro de Negócios de Resíduos Sólidos Orgânicos: Pescado, Feiras e Mercados, sob o comando do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Agência de Desenvolvimento Sustentável (SDS). A Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) realiza no dia 3, a partir das 8h, a ação CIGÁS Verde, uma mobilização com a participação da comunidade próxima à Usina de Mauá, para explicar sobre a importância do Gás Natural.

Já no dia 3 de junho, às 19h30, acontece o Ambiental Fashion III, desfile de moda sustentável no Manauara Shopping, com a participação de 15 estilistas locais. Ainda no Manauara, no período de 2 a 5, será realizada as exposições Energia Limpa: A importância do Gás Natural Exposição e de Empresas do Setor de Reciclagem de Resíduos, no Espaço da Cidadania Ambiental (Ecam), a partir das 10h.

No dia 5, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Governo do Amazonas comemora a data com uma ação no Conjunto Cidadão 12, no bairro Nova Cidade, com o plantio e distribuição de 1.600 mudas para moradores. A ação contará com a participação da Primeira Dama do Estado, Nejmi Aziz, e alunos das Escolas Estaduais do entorno.

Mais informações

Atos Administrativos:

A Lei do Programa de Regularização Ambiental de Propriedades Rurais (CAR/AM) tem por objetivo incentivar e fomentar o cumprimento da legislação florestal e ambiental, no que diz respeito à manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais (RL), licenciamento ambiental das atividades produtivas realizadas nos imóveis rurais e recuperação de passivos ambientais.

A Lei do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da Sub-Região do Purus, tem por objetivo, orientar no planejamento e implementação de políticas publicas, a fim de promover medidas de elevação do padrão socioeconômico das populações através de ações que levem em conta as potencialidades, as restrições de uso e a proteção dos recursos naturais, permitindo que se realize o pleno desenvolvimento das funções sociais e do bem-estar de forma sustentável.

O Decreto de Eficiência Energética dispõe sobre a adoção de medidas destinadas ao controle do consumo e demanda de energia elétrica no âmbito da Administração Pública estadual direta, autárquica e funcional.

O Decreto de Subvenção da Borracha autoriza o Poder Executivo a conceder a subvenção econômica a produtores, extrativistas e agrícolas.

O Termo de Cooperação com a Ordem dos Advogados do Brasil configura-se num apoio institucional da OAB junto à SDS, na busca de parcerias para a realização das atividades e apoio jurídico no atendimento público com orientações especializadas.

A Carta das Mulheres da Floresta, que será entregue ao Governador Omar Aziz, levará sugestões para a elaboração de políticas públicas sustentáveis direcionadas às mulheres da floresta.

--

Nívia Rodrigues
 
OBSERVACAO:
 
Especificamente este ano, nao participarei do desfile do Ambiental Fashion III pois estou em Montreal/QC- Canada. Desejo toda sorte do mundo a todos os estilistas e parabenizo a SDS por mais esse evento. 
 
Nathaly Rabelo

22 de fevereiro de 2011

Governo do Amazonas e IODICE apresentam livro sobre Projeto AMA

Saraiva MegaStore será palco para o lançamento da obra que terá renda revertida para a Reserva de Rio Gregório. Primeira-dama do Estado, Sra. Nejmi Aziz; a Secretária de Estado do Meio ambiente, Sra. Nádia Ferreira; e o estilista Alexandre Iodice estarão recebendo os convidados na ocasião.


Convite do Evento

O trabalho do Governo do Amazonas com a criação de áreas protegidas ganhou destaque de forma criativa e inspiradora. A riqueza da biodiversidade associada ao conceito da moda sustentável são destaques no livro Sustentabilidade, Moda e Cultura, na versão português/inglês, que será lançado no próximo dia 24, em Manaus, na Saraiva MegaStore, Manauara Shopping, das 19h às 21h30. A obra, elaborada por uma equipe da IODICE, é fruto do Projeto AMA, parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) e a grife, desde abril de 2010, com o objetivo de angariar fundos para Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. Toda a renda será revertida para a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (Resex) de Rio Gregório, localizada no município de Eirunepé (a 1.150 km da capital).

O Projeto AMA teve inicio em abril de 2010, sendo elaborado e executado pelo Governo do Amazonas por meio da SDS, em parceria com a grife IODICE. Tem como objetivo promover a conservação da biodiversidade e o conhecimento tradicional associado ao uso sustentável dos recursos naturais nas Unidades de Conservação estaduais do Amazonas, por meio de editorias de moda em mídia impressa e digital, desfiles no Brasil e exterior, catálogos e materiais de ponto-de-venda, vitrines de lojas que remonte potencialidades, atrativos e valores de conservação da natureza no Amazonas, em especial das Unidades de Conservação do Estado, e agora, o lançamento do livro.

“São 41 páginas ilustradas que evidenciam o que o Estado do Amazonas oferece, além da inspiração por conta da riqueza da biodiversidade, produtos provenientes de material abundante na região. O trabalho do Governo do Amazonas com a criação de áreas protegidas garante a conservação da biodiversidade, e a parceria com projetos desse segmento estimulam a geração de renda e valorizam o potencial da região. O livro já é um dos resultados do Projeto AMA, que mostra que a sustentabilidade está em todos os setores, inclusive na moda”, destaca Nádia Ferreira, titular da SDS.

O trabalho desenvolvido através do Projeto AMA tem como foco mapear questões de biodiversidade relevante em cada realidade local, estruturar a ação em torno dos diferentes segmentos diretos e indiretamente envolvidos, dividindo a cadeia produtiva das matérias-primas em pólos de produção e estoque, estabelecendo um processo organizacional em cada município do Estado.

“Criar o Projeto AMA foi uma das coisas mais importante da minha vida, espero que este seja o primeiro passo de um grande futuro e que a continuidade deste projeto continue promovendo e divulgando o desenvolvimento sustentável das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas que são fundamentais para nossas vidas”, declara Alexandre Iódice.

Em 2010, já foram realizadas três capacitações por conta do Projeto: Workshop para o Processo Criativo da Moda Sustentável, com a capacitação de 40 estilistas locais (maio); Oficina de capacitação de biojoias, com 30 participantes (julho); e Processamento em Couro de Peixe, oficina realizada no município de Manacapuru que contou com a participação de 44 pessoas (julho).

A obra

A partir de dados e informações do Governo do Amazonas e viagem técnica da equipe à Manaus, a obra é composta de imagens que apresentam os produtos de design da coleção de inverno 2010 baseada em diversos elementos sustentáveis, originários do Amazonas, que foram destaque nas passarelas do Brasil e do mundo pela IODICE no ano de 2010. Na parte textual, o livro retrata as 41 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, as características e as estratégias governamentais para controlar o equilíbrio de cada umas delas, além de dar destaque aos povos tradicionais amazônicos, abordando um pouco da diversidade cultural que é o diferencial da população.

O livro estará à venda na Saraiva MegaStore, ao preço de R$ 80,00. Toda a renda será revertida para a Resex Rio Gregório, que já tem uma conta corrente aberta pela IODICE na ocasião da adoção da Reserva, conforme dados abaixo:

Em nome: Fundo IOD de Apoio à Reserva Extrativista Rio Gregório
Banco: Brasil ( 001)Agência: 3563-7Conta Corrente: 8.342-9

O evento contará com a presença do autor do livro, Sr. Alexandre Iodice, que estará disponível para autografar as obras adquiridas na ocasião.

Resex do Rio Gregório

A Reserva Extrativista Rio Gregório está localizada nos municípios de Eirunepé e Ipixuna, tendo toda sua extensão cortada pelo rio Gregório, daí a origem de seu nome. Faz fronteira com as terras indígenas Kulina, Kanamari e Kaxinawa, do Médio Juruá (AMAZONAS, 2007). Criada em 2007, a Resex do Rio Gregório detem uma área 477.042,30 hectares, onde estão instaladas 36 comunidades, com 118 famílias e 670 moradores. A Resex está com seu Plano de Gestão concluído. O acesso à área da Resex pode ser realizado a partir de vôos regulares, saindo de Manaus (AM) e Rio Branco (AC) para Eirunepé. Outra opção pode ser através de vôos fretados e via fluvial pelo rio Juruá, partindo das duas capitais (AMAZONAS, 2007).
Em abril de 2010, a IODICE adotou a (Resex) Rio Gregório visando captação de recursos para a sua gestão.

Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação SDS

19 de janeiro de 2011

Governo anuncia criação de sistema nacional de prevenção de catástrofes

O governo federal anunciou na segunda-feira, 17 de janeiro, a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada depois de reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde.

A montagem do sistema será feita por meio da modernização dos equipamentos metereológicos, como radares e pluviômetros, para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco.

“Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que havia antecipado a informação no último dia 8, em São Paulo.

Também será feito um levantamento geofísico para identificar as áreas de risco. "Estimamos em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e temos outras 300 regiões sujeitas a inundações", acrescentou o ministro.

As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído. Mercadante observou, no entanto, que as áreas mais críticas já deverão estar identificadas até o próximo verão.

Segundo o pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Carlos Nobre, o novo sistema funcionará de forma descentralizada. "Haverá um centro nacional, provavelmente em Brasília, e um centro regional em cada região do país, tratando dos desastres ambientais mais característicos, todos interligados e em estreita relação com a Defesa Civil."

Em entrevista concedida ao Jornal das Dez, da Globo News, Nobre destacou que os pluviômetros também serão instalados nas comunidades em situação de risco. "A população que vive nessas áreas de risco precisa estar informada e engajada. No Japão, que é referência mundial de prevenção de desastres naturais é assim. As pessoas são treinadas para lidar com essas situações. Nós precisamos criar essa cultura no Brasil também", defendeu o especialista.
O ministro da Integração Nacional, Fernado Bezerra Coelho, ressaltou que a presidente Dilma Rousseff autorizou o reforço de pessoal para a reestruturação da Defesa Civil. Em princípio, o reforço se dará por meio da realocação de servidores de outros órgãos. “Estamos fazendo uma ampla reflexão e é evidente que precisamos fazer mais investimentos, estruturar e ter uma política voltada mais para a área de prevenção, do mapeamento das áreas de risco”, completou Bezerra Coelho.

Documento admitia impotência para evitar tragédias

Matéria do jornal O Estado de S.Paulo de segunda-feira (17) informou que um documento do governo brasileiro foi enviado à ONU, em novembro de 2010, no qual constava o reconhecimento de que o Brasil não tinha um sistema para alertar populações em risco sobre desastres, tampouco para preparar as comunidades. Entre as recomendações feitas em 2005 pelas Nações Unidas, o país estaria em dívida com as seguintes:

•Criar sistemas de alerta para indicar possíveis ameaças às comunidades em áreas de risco;
•Exigir um plano de reduçaõ de riscos em grandes empreendimentos, como barragens e estradas;
•Garantir que as obras assegurem o escoamento das águas em áreas potencialmente afetadas por enchentes;
•Proporcionar o reforço de encostas;
•Colocar nos currículos das escolas programas de conscientização e preparação, fazer campanhas educativas da população e treinar funcionários públicos;
•Destinar "recursos adequados" aos planos de redução de desastres.

Fonte: EcoD.

Postagens populares