20 de junho de 2009

SDS E FEPI PARTICIPAM DE OITIVA COM INDÍGENAS DA BR-317



A Fundação Estadual dos Povos Indígenas (Fepi) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) participaram, por meio dos dirigentes das duas pastas, da oitiva que acontece desde quinta-feira, 18, até amanhã, sábado 20, no município de Boca do Acre, como parte do processo de apresentação do EIA-RIMA e esclarecimento dos projetos de etnodesenvolvimento previstos no documento exigido para o licenciamento da obra de pavimentação da rodovia 317, que liga Boca do Acre a capital do Acre, Rio Branco.

A oitiva foi realizada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e Departamento Nacional do Trânsito (DNIT), do Ministério dos Transportes como uma das reivindicações dos indígenas que residem na área de influência da BR-317, durante a audiência pública da BR, realizada no mês passado. Os indígenas manifestaram o interesse de conhecer de forma mais detalhada os projetos previstos no EIA-RIMA para a população de índios residentes no entorno da rodovia.
De acordo com a secretária da SDS, Nádia Ferreira, era necessário que o Governo do Amazonas desse o suporte institucional, por meio da Fepi, para mobilização e envolvimento dos indígenas no processo, bem como, apoiar a decisão dos indígenas de que a obra da BR-317 venha junto com um programa de desenvolvimento sócio ambiental voltado para as etnias. “Nós já saímos na frente iniciando um trabalho similar com os pecuaristas do entorno da rodovia, com o Programa Boca do Acre Legal e agora é a vez de envolver os indígenas neste processo de reconstrução da BR que vai trazer possibilidades grandes de geração de renda e melhorias de acesso às terras e comunidades indígenas que existem na área de influência”, destacou Nádia.

Na oitiva, cerca de 300 índios representando as etnias Apurinã, Jamamadi e Jaminauá, que se encontram distribuídas nas Terras Indígenas Boca do Acre, Apurinã e Camicuã, além de diversas áreas indígenas em processo de demarcação de terras na área de influência da BR-317, apresentaram suas propostas.
Para o coordenador-geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Jecinaldo Barbosa, é evidente que os indígenas de Boca do Acre têm interesse de que a BR seja pavimentada para melhor escoamento da produção, remoção de enfermos e redução nos custos de logística diversos das aldeias para os centros urbanos. “É um direito legítimo dos povos indígenas que foi ouvido pela Funai e Dnit o que representa um diálogo positivo que começou a ser realizado desde a audiência pública da BR, mas a Coiab irá acompanhar agora o detalhamento das proposições indígenas para esta rodovia além de reivindicar junto ao governo federal a instituição de um comitê gestor destes projetos que terá ações de curto, médio e longo prazo”, destacou Jecinaldo.

Para o coordenador da Organização dos Povos Indígenas Apurinã de Jamamadi de Boca do Acre, Cláudio Pequeno da Silva, a oitiva foi de fundamental importância para reunir todas as bases comunitárias dos Apurinã entorno de uma discussão que trará benefícios para todos. “A participação dos indígenas na BR-317 está garantida e nós teremos um posicionamento de grande parte dos parentes que aqui moram”, disse Cláudio.

Representando a Funai na coordenação geral de patrimônio indígena e meio ambiente o antropólogo, Eduardo Barnes destacou na apresentação aos indígenas durante a oitiva que este processo de esclarecimento e levantamento de demandas dos indígenas nos projetos da BR-317 fazem parte do processo de licenciamento da rodovia que nos seus estudos (EIA-RIMA) contemplam o componente indígena nos programas compensatórios. “Após essa oitiva compete a Funai encaminhar parecer técnico, sobre os estudos ambientais, ao IBAMA que cuida do processo de licenciamento, a partir desta tomada de opiniões e demandas dos povos indígenas daqui de Boca do Acre, esperamos que até o final do mês de junho este nosso parecer seja encaminhado ao IBAMA para os procedimentos após nossa manifestação técnica”, explicou Eduardo.
Após a manifestação da Funai caberá ao IBAMA dar prosseguimento ao licenciamento ambiental da BR-317 que após a licença prévia terá que está com seus programas compensatórios em implantação para posteriormente adquirir a licença de instalação e funcionamento.

Carlysson Sena e Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação SDS

7 de junho de 2009

SDS promove Ambiental Fashion



Após os atos administrativos na Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE/AM), pela manhã, um desfile de moda com foco ambiental marca as comemorações da Semana do Meio Ambiente 2009 da Secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). O órgão, em parceria com o Amazonas Shopping, realiza na sexta-feira, dia 5 de junho, o Ambiental Fashion, na Praça Central do local, a partir das 18 horas. O evento reúne seis estilistas locais que utilizam como matéria-prima para suas produções garrafas pet, malha pet, sacos, estopas, juta e outros produtos do gênero. A programação da semana vai até o domingo, dia 7.

A finalidade da SDS é mostrar o respeito pelo meio ambiente a partir também da confecção de roupas com materiais recicláveis, que são a base da moda ecológica, e produtos regionais, que valorizam o artesanato local. Além disso, o evento incentiva a geração de emprego e renda para esse setor.

Estilistas
Wilanir Gomes, vencedora do concurso Ateliê Fashion, realizado em 2008 no Amazonas Shopping. Sua coleção é denominada de NATURAT`S, desenvolvida em parceria com Jailton Ariano, inspirada na junção de Natureza e Arte. Utiliza como matéria prima garrafas pet, saco plástico, estopa, juta e outros acessórios que embelezam as peças.

Fernanda Gomides, uma das sete finalistas do Ateliê Fashion. Sua coleção tem o nome de A CONFERÊNCIA DOS PÁSSAROS, montada em torno da problemática do Galo da Serra, maior vítima de contrabando de aves do Brasil. A Coleção conta sobre uma reunião dos pássaros para acabar com o contrabando. Usa como matéria-prima polímero termoplástico e algodão.

Rafaela Raposo, também finalista do Ateliê Fashion. Sua coleção tem o nome de NATUREZA CONTEMPORÂNEA, por se tratar de um evento social de grande importância que une reciclagem e as questões ambientais. Utiliza malha pet nas suas criações. Seus looks são inspirados em tribos indígenas e nos ribeirinhos.

Nathaly Rabelo, também finalista do Ateliê Fashion. O nome de sua coleção é Nature Haute Couture, confeccionada em parceria com Oziel Costa, produção que envolve a conscientização ecológica e a inspiração nas formas e curvas encontradas na natureza. Utiliza como principal matéria-prima a malha pet. Em sua composição encontram-se também tecidos como o cetim e a seda, além de acessórios criados com sementes, latão reciclado (material extraído de peças de metal que já não tinham utilidade e que seu destino seria o despejo no meio ambiente causando poluição e prejuízos ao planeta.

Thamy Pezzi, única estilista que não participou do Ateliê Fashion. Sua coleção apresenta peças com corte e acabamento sofisticados através de dois materiais naturais: sementes da região amazônica, trabalhadas e inseridas em peças da grife Pérolas da Amazônia e o algodão orgânico colorido. A coordenação geral do desfile está por conta de Sônia Jinkings e a produção de Alexandre Oliveira.

Programação

A programação ambiental no Amazonas Shopping segue até domingo, dia 07, que inclui exposição fotográfica durante o fim de semana. No sábado, o público vai ter a oportunidade de assistir ao "gingado" do Grupo de Capoeira Batuquegê. Já no domingo, encerrando a programação, a Praça Central será palco do Grupo Musical Pássaros da Amazônia, do Curso Lutheria da OELA.

Exposição fotográfica de Unidades de Conservação

No decorrer dos três dias de programação, a Praça Central vai contar também com uma exposição fotográfica que exibirá um rico acervo dos fotógrafos Adriano Gambarini (WWF-Brasil), Fernanda Preto e Marcelo Castro. O tema conduz a uma viagem pela natureza amazônica, fauna, flora, homens, mulheres e crianças residentes em algumas das 41 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas.

A exposição remete aos elementos da natureza e destaca os rostos dos guardiões da floresta. O objetivo é levar o publico a pensar nas atitudes que devem ser tomadas para a conservação do mundo.

Fotos – WWF – Brasil/Adriano Gambarini: O Mosaico do Apuí compreende nove Unidades de Conservação: Quatro Florestas Estaduais: Sucunduri, Aripuanã, do Apuí e Manicoré; Dois Parques Estaduais: do Guariba e do Sucunduri; Duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável: Bararati e Aripuanã e a Reserva Extrativista do Guariba


FONTE: Ascom-SDS

3 de junho de 2009

Moda, reciclagem e luxo.

Nature Haute Couture, é uma coleção em alta costura que envolve a conscientização ecológica e a inspiração nas formas e curvas encontradas na natureza.
Suas peças foram projetadas a partir de detalhes abstraídos de seres da terra e do ar, agregando beleza, suntuosidade e delicadeza a cada uma.
Seu diferencial encontra-se na valorização do corpo feminino, do luxo e principalmente, de uma proposta ecologicamente correta. Dos materiais utilizados, encontra-se como o principal a malha pet. Em sua composição encontram-se também tecidos nobres como o cetim e a seda, além de acessórios criados com sementes, latão reciclado (material extraído de peças de metal que já não tinham utilidade e que seu destino seria o despejo no meio ambiente causando poluição e com a mesma todos os prejuízos que o planeta já vem sofrendo ao passar dos anos), entre outros.

A coleção é formada por cinco vestidos onde as cores predominantes são branco, preto e vermelho. Foram trabalhados delicadamente os contrastes entre o brilho e o fosco, a sobreposição de tecidos e cortes que valorizam o corpo da mulher de forma sutil e exclusiva.
O objetivo deste projeto é passar uma mensagem de que a reciclagem pode sim ser fonte de luxo e glamour, mostrando que além de preservar a natureza, esses materiais podem gerar renda nas mais diversas etapas: seja no processo de captação da matéria – pet, latão, etc., no beneficiamento, na aplicação e na venda, além de agregar um conceito muito valorizado atualmente: a exclusividade da alta costura somada a preservação do meio ambiente.

Esta coleção foi lançada no concurso ateliê fashion, no Amazonas Shopping. Foi parcialmente apresentada durante a Feira de Estética e Moda Manaus, no Studio 5 e este ano será novamente apresentada em modo completo no evento AMBIENTAL FASHION, NO AMAZONAS SHOPPING.






















fotos por Rafael Froner. Modelo Carol Queiroz

Nathaly Pinheiro Rabelo é designer, produtora de moda e consultora de imagem. É também correspondente de moda pelo Amazonas de dois sites paulistas (Closet Online e Stylekf). Vê a moda como uma ferramenta perfeita de comunicação não-verbal, uma grande aliada à auto-estima, e principalmente, uma excelente forma de abrir portas para a concretização de uma meta, seja ela qual for. Suas coleções sempre estão ligadas a questões sociais e ambientais, e seu atual projeto visa o uso da moda como meio de disseminação da importância de se preservar o meio ambiente e a sustentabilidade em prol ao futuro da humanidade.

AMBIENTAL FASHION: Moda ecológica



O Governo de Estado do Amazonas, Através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SDS promove o desfile AMBIENTAL FASHION, no Amazonas Shopping, como parte integrante das comemorações da Semana do Meio Ambiente 2009.

05 de junho
- 18h às 19h - Desfile de roupas de material reciclado

06 de junho - 18h às 19h - Desfile de roupas de material sustentável
19h - Apresentação de Capoeira do grupo Batuquegê

Vale a pena conferir!

2 de junho de 2009

Semana do Meio Ambiente da SDS - Por Nathaly Rabelo

Declaração em relação ao evento Ambiental Fashion, promovido pela Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas - SDS


Meio ambiente, sustentabilidade, consumo consciente. Assuntos que antes faziam parte de um limitado grupo, muitas vezes denominados "Ecochatos", hoje estão cada vez mais presentes no dia-a-dia da sociedade em geral. Desta forma, na moda não poderia ser diferente. A moda, com seu papel fundamental de comunicação, hoje tem agregado a si a responsabilidade de transmitir uma mensagem voltada à preservação ambiental. Considero-me suspeita ao falar da importância do envolvimento fashion com questões sociais e ambientais - esta é a minha veia, minha paixão e àquilo ao qual me dedico, ao qual dedico minha carreira.

A moda é um elemento que mobiliza a economia mundial, envolve as pessoas e chama atenção àquilo que se propõe. A idéia de utilizá-la na Semana do Meio ambiente do Estado do Amazonas, é para mim, além de criativo, necessário e ESTRATÉGICO. Como citei anteriormente, a moda fascina a população, e utilizando-a como meio de abordagem a este tema tão importante, a SDS não está apenas chamando a atenção de um público mais jovem e consumista, mas demonstrando o potencial de talentos locais nesta área, proporcionando o interesse ao surgimento de novos profissionais, incentivando-os a realmente investir nesta carreira, e claro, agregar em seu trabalho as questões "AMAZONAS", "PRESERVAÇÃO , "AMAZÔNIA" e MEIO AMBIENTE.

Parabenizo-os pela iniciativa, e espero que este seja apenas o primeiro passo para a abertura de um seguimento de enorme potencial para nosso estado: A MODA NA LUTA PELA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL.

Parêntesis


A coleção Nature Haute Couture, criada em abril do ano passado para o evento Ateliê fashion será apresentada nesta sexta-feira, 5 de junho, na praça central do Amazonas Shopping durante o Ambiental Fashion, a partir das 18h. Conto com a presença de vcs caros leitores ;)

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