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Matéria publicada no Site D24h AM.com  do dia 02/06/2010, por Felipe Carvalho



Manaus e alguns municípios do interior receberam ações ambientais coordenadas pela SDS.
O segundo dia da Semana de Meio Ambiente foi marcado por atividades de conscientização ecológica em Manaus e outros municípios do Amazonas.
Na capital amazonense, funcionários do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) promoveram bingos, peças teatrais, além de distribuição de folders e bolsas ecológicas no porto do São Raimundo (Zona Oeste de Manaus), ponto de fluxo de cargas e passageiros para Manacapuru (a 78km de Manaus), Iranduba (a 22km deManaus) e Novo Airão (a 200km de Manaus), por meio de balsas.

A Companhia de Arte Cristã encenou pequenas histórias alertando a população sobre os incêndios florestais. Os personagens Aleluia, Cacau e Tapioca mostraram os efeitos causados pelas queimadas na área econômica e social, na saúde humana e no meio ambiente. Além disso, um grupo de professores de Manacapuru apresentou um recital de poesia.

A ação contou com o apoio da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias do Estado do Amazonas (SNPH), que disponibilizou uma balsa exclusiva para a realização das atividades.

Para a titular da SDS, Nádia Ferreira, a Semana de Ambiente visa incentivar a reflexão e minimizar focos de calor no Amazonas no período da estiagem (seca), com início no mês de julho. A meta da Secretaria é diminuir 20% dos focos de queimadas, comparando ao ano de 2009. Esta porcentagem de redução é uma determinação do Plano Estadual de Prevenção e Controle às Queimadas e Incêndios Florestais do Amazonas (PEPCQ-AM), em desenvolvimento pela SDS desde abril, por meio de oficinas educativas em 22 municípios do interior.

A Semana de Meio Ambiente se estende até este sábado (05) e é promovida pela Secretaria de Estado Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS).

Ambiental Fashion
Em Manaus, a Semana de Meio Ambiente continua até a noite. Agora, a moda é o destaque da preservação ambiental. O Ambiental Fashion promove a reutilização de materiais que, geralmente, ficam longe das passarelas, como guarda-chuva, ervas e até couro de peixe. Os desfiles serão no Manauara Shopping, a partir das 19h.

O Laboratório de moda do Coletivo Difusão, com os estilistas Cibele Gomes, Gustavo Nogueira e Paulo Trindade apresentam peças inspiradas no sol, na chuva e na Amazônia. As peças foram desenvolvidas com guardas chuvas, toalhas de mesa, plástico de banheiro. Um outro material aproveitado pelo grupo é o couro de peixe, utilizado em acessórios.

Um outro destaque é a criação da designer de moda, Nathaly Rabelo. É o ‘vestido perfumado’, peça de roupa adornada com ervas e sementes aromáticas.


Matéria publicada no Jornal Amazonas em Tempo do dia 02/06/2010, por Guilherme Gil, sobre a participação de Nathaly Rabelo no Ambiental fashion II.

Moda amazônica

Hoje, a partir de 19h30, no piso Tucumã do Manauara Shopping (avenida Mário Ypiranga, nº 1.300, Adrianópolis, Zona Centro-Sul), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SDS) realiza a segunda edição do Ambiental Fashion, como parte da programação oficial da Semana do Meio Ambiente do Estado. Um total de 16 profissionais locais da área de moda, entre estilistas, designers e artesãos, participa do evento, juntamente com 35 modelos. O acesso é gratuito.

Um dos destaques é a designer de moda Nathaly Rabelo, que, entre outras criações, apresentará o vestido perfumado. “O vestido surgiu após um estudo de materiais realizado com a Magia Amazônica, que é uma grande referência de produtos com matéria prima regional. Eduardo Figueira, proprietário da empresa, me apresentou as sementes perfumadas e daí surgiu o interesse em agregar a abordagem olfativa como um recurso a mais para revelar, através da moda, as riquezas provenientes das populações tradicionais do Estado do Amazonas”, explica a designer.

Ao todo, Nathaly apresentará cinco vestidos inspirados nas populações tradicionais para valorizar a cultura local. “As peças foram inspiradas no artesanato, no dia a dia e no ambiente em que vivem as comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas. Com personalidade forte, os vestidos vêm para inspirar a mulher a mostrar seu lado guerreiro e, ao mesmo tempo feminino, sem perder a graça e a elegância”.



Matérias sobre a Exposição AMAZONA, realizada por Ana Talita Portela e Rafael Froner 






A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DA MODA
O evento Design em Foco 2008, realizado pela Faculdade Martha Falcão, inicia hoje, às 19h, com o projeto ‘Faces da Amazônia’, da consultora Nathaly Rabelo - que incorpora o conceito de desenvolvimento sustentável à moda.

    Depois de se fixar no mundo corporativo e na cena política nacional e internacional, o conceito de desenvolvimento sustentável invade o mundo da moda, como os manauaras poderão conferir no lançamento do projeto “Faces da Amazônia”, da designer e consultora de moda Nathaly Rabelo, que irá abrir a edição deste ano do Design em Foco, hoje, às 19h, no auditório da Faculdade Martha Falcão (Rua Natal, nº 300, Adrianópolis, Centro-Sul).

   O evento é realizado há nove anos e conta com as participações de profissionais e alunos de Design de várias instituições de ensino locais. Embora tenha participado nas edições anteriores do Design em Foco, esta será, de fato, a estréia de Nathaly como profissional de Design. “Antes, eu atuei como membro do cerimonial. Agora, vou apresentar o meu primeiro trabalho”, esclarece Nathaly, que acaba de concluir a graduação em Design.
     Ela explica que o “Faces da Amazônia” é fruto do projeto de conclusão do curso de Design da Faculdade Martha Falcão, que teve a orientação do professor Gean Lima, que a ajudou a desenvolver esse produto ao longo de dois anos. E o resultado foi a criação de sua terceira coleção de alta costura com peças inspiradas na biodiversidade amazônica. A criadora destaca que o projeto tem dois objetivos fundamentais: disseminar a sustentabilidade no mundo fashion e incentivar o desenvolvimento do mercado de moda local.
“Com a disseminação das práticas sustentáveis no dia-a-dia das pessoas, ajudaremos a preservar o planeta e a vida. Além disso, visto que estamos no meio da maior floresta tropical do mundo, que tem sido palco de inspiração para estilistas nacionais e internacionais, vamos incentivar o desenvolvimento de moda local, pois existem profissionais e estudantes com imenso potencial para mostrar a verdadeira ‘cara’ do Amazonas aqui e lá fora”, assegura Nathaly.

Moda conceitual
      Nathaly frisa que o projeto foi estruturado para ser ecologicamente correto, culturalmente aceito e economicamente viável. “Ele tem todo um embasamento voltado para a comunicação desses três aspectos para que o público assimile a mensagem de práticas sustentáveis e a incorpore no seu dia-a-dia. Além das roupas, que fazem referência a isso, vamos utilizar músicas com letras voltadas para a questão ambiental e também vídeos. O público que comparecer ao evento será cadastrado e receberá via e-mail um catálogo de circulação internacional com mais de 100 dicas de práticas sustentáveis”, informa a designer.
Para os que não tiverem a oportunidade de conferir o evento, o catálogo já está disponível no blog da designer (http://www.nathalyrabelo.blogspot.com/) e do próprio projeto (http://www.facesamazonia.blogspot.com/). Ela ressalta que optou por não oferecer uma versão impressa do catálogo para agir em consonância com o que prega. “Se você imprime, além de gastar dinheiro com a impressão, você gasta tinta e papel”.

Pesquisa acadêmica e artística
         Nesta atual coleção de moda, Nathaly privilegiou as cores da flora e fauna amazônicas, além de se inspirar na arte indígena, nos tecidos finos e caimentos ousados, com o intuito de mostrar ao público que a preservação da natureza influencia na preservação do próprio homem. “Esse projeto não é constituído apenas de um desfile de moda. Ele teve um forte embasamento teórico, com pesquisa bibliográfica, inclusive de livros científicos, visitas a zoológicos e bosques, além de estudo de outras coleções similares que utilizam esse conceito”, ressalta.
          A arte indígena se insere nas obras da designer por meio da utilização de grafismos de várias etnias do Amazonas. “A arte desses povos é riquíssima. O fato de termos diversas etnias contribui para essa riqueza que não se limita aos grafismos, mas que está presente na música, na dança. Essa é uma das razões porque vamos utilizar também toadas de boi que têm batida que nos remete à música indígena e cujas letras são inspiradas em lendas indígenas”, comenta.
           A idéia de aliar moda e Amazônia já vinha sendo desenvolvida pela designer desde a sua participação no concurso Ateliê Fashion, promovido pelo Amazonas Shopping Center, em abril deste ano, cujo requisito principal para a competição era a criação de cinco modelos em malha pet com o tema “Natureza”. Dessa forma, surgiu a série “Nature Haute-Couture” (“Alta Costura da Natureza”), que, entre outros destaques, apresentou o Vestido Orquídea, um dos mais aplaudidos no evento. Três meses depois, a designer apresentou outra coleção, a “Day by NR”, desta vez no Studio 5.

Entrada no mercado
         Além de Nathaly Rabelo, a equipe do “Faces da Amazônia”, que alia moda à adoção de práticas sustentáveis no cotidiano da sociedade, é formada pelo professor Gean Lima, que atuou como orientador do projeto de conclusão de curso de Nathaly. Para ela, a participação de Gean foi fundamental porque, além de professor, ele é um destacado profissional de designer de produtos. “Ele me mostrou como fazer com que o projeto ficasse mais atraente para o público e para o mercado. Ele me apresentou muitas fontes de pesquisas e contribuiu para o aperfeiçoamento do produto”, afirma.
        O produto final do “Faces da Amazônia” também reflete as orientações sobre hábitos dos consumidores, as quais foram obtidas por meio de uma pesquisa de mercado com os públicos A e B. “As mulheres, que são o alvo principal desse produto, disseram que se importam muito com a questão da ecologia e que tendem a comprar produtos ecologicamente corretos e que tenham a ver com a Amazônia”, revela Nathaly.
         A designer também destaca que a união entre moda e natureza já é um comportamento culturalmente aceito. “Isso é uma coisa que já está sendo muito explorada. A receptividade é boa porque, a partir do momento que você une os dois conceitos, o público reconhece a importância disso e gosta, passando a consumir”, diz. Outro membro da equipe de Nathaly é o costureiro Oziel Costa, responsável pela confecção de todas as peças criadas pela designer. “Ele trabalha comigo desde que eu criei a minha primeira coleção”, lembra. Os contatos com Nathaly podem ser feitos por meio eletrônico (www.ic.carbonmade.com) ou telefônico (9613-8132).

Por Guilherme Gil, da Equipe do EM TEMPO.

Outras Matérias



 Jornal Institucional - Faculdade Martha Falcão, 2008.

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