19 de janeiro de 2011

Governo anuncia criação de sistema nacional de prevenção de catástrofes

O governo federal anunciou na segunda-feira, 17 de janeiro, a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de Desastres Naturais. A decisão foi informada depois de reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros da Justiça, Defesa, Ciência e Tecnologia, Integração Nacional e Saúde.

A montagem do sistema será feita por meio da modernização dos equipamentos metereológicos, como radares e pluviômetros, para tornar mais eficiente a capacidade de prevenção de fenômenos climáticos, como chuvas fortes, e com mecanismos de alerta para a população de áreas de risco.

“Temos que criar um sistema de alarme, dar conhecimento à população e informar os procedimentos que ela tem que tomar em casos de risco”, explicou o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que havia antecipado a informação no último dia 8, em São Paulo.

Também será feito um levantamento geofísico para identificar as áreas de risco. "Estimamos em aproximadamente 500 as áreas de risco no país, com cerca de 5 milhões de pessoas morando, e temos outras 300 regiões sujeitas a inundações", acrescentou o ministro.

As ações serão implantadas de forma gradual e a expectativa é que, em quatro anos, o sistema de defesa e alerta esteja concluído. Mercadante observou, no entanto, que as áreas mais críticas já deverão estar identificadas até o próximo verão.

Segundo o pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Carlos Nobre, o novo sistema funcionará de forma descentralizada. "Haverá um centro nacional, provavelmente em Brasília, e um centro regional em cada região do país, tratando dos desastres ambientais mais característicos, todos interligados e em estreita relação com a Defesa Civil."

Em entrevista concedida ao Jornal das Dez, da Globo News, Nobre destacou que os pluviômetros também serão instalados nas comunidades em situação de risco. "A população que vive nessas áreas de risco precisa estar informada e engajada. No Japão, que é referência mundial de prevenção de desastres naturais é assim. As pessoas são treinadas para lidar com essas situações. Nós precisamos criar essa cultura no Brasil também", defendeu o especialista.
O ministro da Integração Nacional, Fernado Bezerra Coelho, ressaltou que a presidente Dilma Rousseff autorizou o reforço de pessoal para a reestruturação da Defesa Civil. Em princípio, o reforço se dará por meio da realocação de servidores de outros órgãos. “Estamos fazendo uma ampla reflexão e é evidente que precisamos fazer mais investimentos, estruturar e ter uma política voltada mais para a área de prevenção, do mapeamento das áreas de risco”, completou Bezerra Coelho.

Documento admitia impotência para evitar tragédias

Matéria do jornal O Estado de S.Paulo de segunda-feira (17) informou que um documento do governo brasileiro foi enviado à ONU, em novembro de 2010, no qual constava o reconhecimento de que o Brasil não tinha um sistema para alertar populações em risco sobre desastres, tampouco para preparar as comunidades. Entre as recomendações feitas em 2005 pelas Nações Unidas, o país estaria em dívida com as seguintes:

•Criar sistemas de alerta para indicar possíveis ameaças às comunidades em áreas de risco;
•Exigir um plano de reduçaõ de riscos em grandes empreendimentos, como barragens e estradas;
•Garantir que as obras assegurem o escoamento das águas em áreas potencialmente afetadas por enchentes;
•Proporcionar o reforço de encostas;
•Colocar nos currículos das escolas programas de conscientização e preparação, fazer campanhas educativas da população e treinar funcionários públicos;
•Destinar "recursos adequados" aos planos de redução de desastres.

Fonte: EcoD.

18 de janeiro de 2011

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Fonte: d24am.

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Chuva do dia 12 em Friburgo foi 62% maior que recorde anterior de janeiro

Segundo Inmet, na semana passada, choveu 182,8 milímetros em 24 horas. Antes, volume máximo havia sido 113 milímetros em 24 de janeiro de 1964.
(Fonte: G1)
A chuva do dia 12 de janeiro em Nova Friburgo (RJ) foi a maior registrada na cidade em um mês de janeiro pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), segundo informou o órgão nesta terça-feira (18) ao G1. O recorde anterior era de 1964.
Segundo a meteorologista Marlene Leal, do Inmet, no dia 12 de janeiro deste ano choveu 182,8 milímetros em 24 horas. Antes, o volume máximo registrado havia sido de 113 milímetros em 24 de janeiro de 1964. O Inmet não informou dados relativos a outros meses.

De acordo com o Inmet, a média para o mês de janeiro em Nova Friburgo é de 227,2 milímetros. Nos 18 primeiros dias deste ano, já choveu mais do que o esperado para o mês, 447,6 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso registrado pelo Inmet foi em 1992, com 578,2 milímetros.

Teresópolis

Em Teresópolis, a medição do Inmet é feita em dois pontos diferentes. A média esperada para janeiro na cidade é de 290,4 milímetros.

De acordo com os dados colhidos no Centro, neste mês, o total de chuva acumulado é de 309,2 milímetros. A chuva máxima foi registrada dia 12 de janeiro, com 124,6 milímetros.

Porém, segundo os dados do equipamento no Parque Nacional, neste mês, o total de chuva acumulado é de 294,4 milímetros. E a chuva máxima, também do dia 12 de janeiro, foi de 83,8 milímetros.


O Inmet informou que o maior volume de chuva já registrado foi em janeiro de 1961, quando caíram 968,9 milímetros de chuva. O dia que mais choveu foi 28 de janeiro do mesmo ano, com 161,6 milímetros de chuva.
Outros dados de destaque em Teresópolis são o acumulado do mês de janeiro de 2007, de 620,4 milímetros, e a chuva do dia 22 de janeiro de 2009, data em que caiu 161,2 milímetros em 24 horas.

Petrópolis

O total acumulado neste mês em Petrópolis, segundo o Inmet, é de 239,4 milímetros. A média na cidade é de 299,3 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 1º de janeiro deste ano, com 51,2 milímetros.

O mês de janeiro que registrou maior volume de chuva foi o de 2007, com 669,4 milímetros. O maior volume de chuva em 24 horas é de 25 de janeiro de 1947, com 154,4 milímetros.

Cordeiro

De acordo com o Inmet, a média esperada para a cidade em janeiro é 241,7 milímetros. Neste ano, já choveu 265,2. O dia 12 de janeiro teve o maior volume de chuva deste ano, com 70,1 milímetros. O dia com mais chuva na história foi 4 de janeiro de 2007, quando caíram 157 milímetros. O mês de janeiro em que mais choveu foi 688,5 milímetros, em 2007.

Santa Maria Madalena

Na cidade de Santa Maria Madalena (RJ), a média esperada para o mês é de 244,8 milímetros. Neste ano já choveu 197,5 milímetros. O dia com maior volume de chuva foi 12 de janeiro, com 80,1 milímetros.

Segundo o Inmet, o recorde de chuva no município é do dia 26 de janeiro de 1961, quando foram registrados 146,8 milímetros. O mês de janeiro mais chuvoso também é de 1961, com 646,7 milímetros



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