30 de julho de 2010

Sustentabilidade: TECIDOS PET

Uma alternativa para quem quer comprar roupas, bolsas e outros produtos feitos com materiais mais sustentáveis é o tecido de garrafa PET. Ele é feito a partir da reciclagem do plástico e pode evitar que novas matérias-primas sejam produzidas, além de reaproveitar o material que iria para o lixo.

Apesar de parecer novidade, os tecidos produzidos a partir das embalagens PET são os mesmos das roupas comuns de poliéster. A grande diferença é que em vez de utilizar o Tereftalato de Etileno virgem, a indústria recicla o plástico das garrafas e o transforma em fibras de poliéster.

Posteriormente, essa fibra poderá ser tecida junto com algodão e virar matéria-prima para roupas, bolsas, travesseiros, roupas de cama, tapetes e outra infinidade de produtos, ou ainda ser utilizada em sua forma bruta na confecção de banners, sacolas, embalagens etc.

Basta olhar a etiqueta de algumas roupas para ver que a composição do produto é feita com 50% de algodão e 50% de poliéster. As roupas feitas a partir dessa mistura ainda são mais resistentes, correm menor risco de desbotar ou formar “bolinhas”, além de amassarem menos que aquelas feitas com 100% de algodão.

Benefícios ambientais

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de PET (ABIPET), em 2008 foram recicladas no Brasil 253 mil toneladas de embalagens, sendo que 38% foram encaminhadas para a área têxtil. Destes, 44% foram usados na indústria de vestuário, 35% para a produção de cordas, cerdas e monofilamentos e 21% para não-tecidos.

Além de incentivar os investimentos em cooperativas e catadores de lixo, a reciclagem pode trazer diversos ganhos ambientais. Para produzir um quilo de malha PET são recicladas 11 garrafas de dois litros de refrigerante.

Além disso, ao reutilizar o material, a indústria deixa de produzir novas unidades de Tereftalato de Etileno, economizando água, energia e matérias-primas, como o petróleo. Por fim, a reciclagem evita o acúmulo do material em lixões e aterros e prolonga sua vida útil.

Confira o passo a passo da transformação da garrafa PET em tecido:

1º - As garrafas Pet são recolhidas por catadores e enviadas em fardos para a reciclagem.

2º - Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake.

3º - O Flake é fundido à 300ºC e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais.

4º - Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (formado um material chamado de “chip”) e misturado.

5º - Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta, e são enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores.

6º - Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem e termofixação.

7º - Depois da termofixação, as fibras saem molhadas, passando em seguida por um secador.

8º - Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda.

9º - As fibras são enfim embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações.

Fonte: EcoD

21 de julho de 2010

SDS capacita mais de 300 professores em Mudanças Climáticas

Capacitar professores e técnicos em mudanças climáticas e manejo florestal sustentável. Este foi o objetivo das oficinas realizadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), por meio do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima). Desde junho, foram formados mais de 300 mestres de 13 escolas de tempo integral de Manaus e Manacapuru.


As oficinas são realizadas desde 2008 em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam). O trabalho apresenta maneiras de como o professor incluir na sala de aula temas relacionados ao meio ambiente. Para isso, são utilizados dois livros elaborados pelo Ceclima: ‘Mudanças Climáticas - Uma preocupação de todos’ e ‘Manejo Florestal Sustentável para a produção de madeira no Estado do Amazonas’.

Segundo a coordenadora do departamento de educação ambiental do Ceclima, Romilda Cumaru, a iniciativa da secretaria contribui para a formação continuada dos docentes em temáticas ambientais. “O projeto visa a reflexão e ação para novas formas de trabalhar e compreender as relações ser humano e meio ambiente, de forma motivada e comprometida e com esse novo olhar para educação ambiental”, explicou.

Conforme o cronograma de atendimento para 2010 do Ceclima, de 5 a 10 de julho, 191 professores receberam a capacitação. Dentre as escolas estão Helena Araujo, Professora Leonor Santiago Mourão, Nossa Senhora das Graças, Rafael Henrique Pinheiro dos Santos, Garcetilzo do Lago Silva, Zilda Arns, Almirante Barroso e Marcantonio Vilaça II (Colégio Militar). A próxima instituição a receber a formação é o Instituto de Educação do Amazonas, nos dias 5 e 6 de agosto.

De 22 a 24 de junho, 86 mestres foram atendidos 86 professores das escolas Machado de Assis, Roxana Pereira Banessi, Isaac Benzecry, Santa Terezinha e Altair Severiano Nunes foram atendidos. Já em Manacapuru, nos dias 21 e 22 de junho, 54 professores da sede do município e da zona rural receberam a formação.

O Projeto

O projeto de formação de professores em Mudanças Climáticas iniciou em 2008, ano de criação do Ceclima. Inicialmente atendeu 325 professores de 17 escolas de Manaus – Djalma Batista, Marcantônio Vilaça I, Marquês de Santa Cruz e Petrônio Portela- e em municípios como Iranduba, Itacoatiara, Lábrea e Carauari. No ano seguinte, os professores das mesmas escolas receberam, além das oficinas de mudanças climáticas, a capacitação em elaboração de projetos interdisciplinares, que capacitou 396 pessoas.

CECLIMA

O Ceclima é o primeiro centro governamental do Brasil especializado especificamente para articular políticas públicas sobre mudanças climáticas e atua por meio dos seguintes departamentos: Educação em Mudanças Climáticas, Energias Alternativas e Eficiência Energética e Florestas e Serviços Ambientais.


Nívia Rodrigues / Silvio Lima
Núcleo de Comunicação do Sistema SDS

17 de julho de 2010

SDS abre processo seletivo para capacitação em couro de peixe

O Projeto AMA, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente em parceria com a grife IODICE, abre oportunidade para um novo  segmento: Processamento de Couro de Peixe. Os profissionais que  trabalham nesse segmento no Estado poderão aperfeiçoar suas técnicas  de conservação de peles e adquirir noçoes básicas de curtimento nos  dias 29, 30 e 31 de julho, com aulas teóricas e práticas. Os interessados em participar do processo seletivo basta acessar o site  da SDS (www.sds.am.gov.br) a partir deste sábado, dia 17, e fazer a  inscrição no link Projeto AMA.

O curso será ministrado por profissionais da Péltica e tem carga  horária de 24 horas. No conteúdo está previsto uma apresentaçao das  características requeridas na extração das peles de peixe, capacitação dos participantes em práticas de conservação, noções básicas de curtimento e tecnologias de tratamento de efluentes líquidos e sólidos de indústria coureira.

O objetivo é formar profissionais para garantir o fornecimento de  peles de peixe em condições adequadas para aproveitamento em  indústrias de processamento de couro, viabilizando dessa forma a comercialização das peles e geração de renda para toda a cadeia produtiva do pescado no Amazonas, além de minimizar os impactos  ambientais do descarte em rios da região.

A Péltica é uma empresa gaucha instalada no Rio Grande do Sul, município de Estância Velha, no Vale dos Sinos, especializada em  couros exóticos de avestruz, coelho e peixes. Este último passou a ser  o carro-chefe da empresa em função da abundância das espécies no Brasil. A Péltica está interessada em novos fornecedores de peles, inclusive de peixe por três motivos: pela abundância de matéria-prima
no Brasil e no Amazonas, com suas espécies de peles resistentes e exóticas atributos que lhe conferem alto valor e grande potencial de mercado nacional e internacional; pela falta de estímulos aos criadores de avestruz e de coelho que carecem de uma regulamentação para sua exportação; e, a sustentabilidade que implicam em práticas ambientais de processamento e oportunidades de geração de rendas ao produtor através da venda de pele.

O Projeto AMA – Ame o Amazonas é uma parceria da SDS e IODICE, e tem por objetivo divulgar a conservação da biodiversidade e o conhecimento tradicional associado ao uso sustentável dos recursos naturais das Unidades de Conservação estaduais. Já foram realizadas duas capacitações no ambito do projeto: o Curso de Estilistas e o Curso de Biojoias, agora o Projeto se estende ao segmento do pescado.

Nívia Rodrigues
Assessoria de Comunicação da SDS

Capacitação em Mudanças Climáticas para profissionais de Manaus

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) organiza por meio do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima) o primeiro curso de “Capacitação em Mudanças Climáticas” para gestores públicos que atuam na área, universitários e jornalistas, no período de 19 a 21 de julho, na Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), localizada na Av. Darcy Vargas, 1200, Chapada. Os interessados podem realizar pré-inscrições até o dia 15 de julho, nos sites da SDS (www.sds.am.gov.br) e Ceclima (www.ceclima.sds.am.gov.br).  A divulgação dos selecionados será realizada no dia 16 de julho, via e-mail. Estão disponíveis 80 vagas. O evento é uma realização da SDS em parceria com o Fórum Brasileiro e o Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas (FBMC e FAMC) e a Petrobras.

Com 40 horas, o curso será dividido em duas etapas: com aulas presenciais (20h) e aulas com acompanhamento à distância (20h). O objetivo da capacitação é contribuir na formação e qualificação de um profissional consciente, que possa cooperar na prevenção dos impactos advindos das mudanças climáticas. Por ter número limitado de vagas, os interessados devem realizar pré-inscrição para análise dos dados pela comissão organizadora.

No primeiro dia de curso (dia 19), a aula inaugural será ministrada pelo secretário executivo do FBMC e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), professor Luiz Pinguelli Rosa. Nos demais dias (20 e 21), o curso abordará temas como a ciência da mudança do clima; fontes de emissão de gases de efeito estufa; impactos, vulnerabilidades e repercussões socioeconômicas das mudanças climáticas; mitigação e adaptação às mudanças do clima, entre outros.

A capacitação também é destinada aos membros do Fórum Amazonense de Mudanças Climáticas, que foi instituído em março de 2009 e reúne 49 instituições governamentais, não-governamentais e da sociedade civil na discussão e implementação de soluções para a melhoria do clima no Estado. O FAMC já realizou quatro reuniões e atua com três câmaras temáticas: Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas; Energia; e Uso do Solo, Florestas e Serviços Ambientais.

Presidido pela SDS e com apoio executivo do Ceclima, o FAMC conta com a participação de entidades como a FETAGRI, GTA, CNS, FAS, COIAB, ICMBIO, IPE, UFAM, SEIND, EMBRAPA, IDESAM, INPA, FAEA, DNPM, INCRA, SEARP, FUNAI, Fórum Secretários Meio Ambiente, SUFRAMA, FUNAI, GREENPEACE, MMA, SIPAM, CNS, UEA e SUSAM.

Postagens populares